Foste sem querer a gasolina,
Que ateou de novo a chama,
A lenha para me queimar,
Arder só porque sim.
E o fumo que isto causou,
Sufocou o meu oxigénio,
Sem conseguir verbalizar,
Cegou o meu olhar.
E queimando tudo o que não quero,
Sem nada para apaziguar,
Apaga-me, suplico-te.
Apaga o fogo que arde em mim,
Preciso remover as cinzas,
E deixar o restolho de parte,
Purificar de novo o coração.
A reconstrução é imperativa,
Neste sentimento ímpio,
Porque o sentir demais destrói,
Quero-me de volta.