Encontrei a chama esquecida,
Em ti senti o frio na barriga,
O calor da negação de sentir,
De correres pela minha cabeça ao nascer do dia,
Sem qualquer pedido de autorização.
Estar contigo, alma familiar,
Ser parceiro sem o ser,
A estranha união perfeita dos seres,
Que confusão de sentidos.
Querer sem porquê ou hesitação.
Deitar-me contigo na mente,
A insegurança a expelir-se,
Com o passar dos minutos parece dissipar-se,
E como entrou, sai a correr.
Esta sensação do pertencer sem o ser.
Saber que o gostar de ti é meramente isso.
Sem maldade absoluta, é só mais uma história,
Daquelas bonitas que perdidas ficam.
Na turbulência do gostar da tua pessoa,
Foi-me fácil.
Foi o início de algo que estremeceu,
A sensação obsoleta do romantismo.
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