terça-feira, 22 de abril de 2014

Preferência fácil



Não sei que faça.

Não sei o que faças.

Faço tudo e nada faço.

De que serve? Para que serve?


Contexto plagiado.

Dilúvio de prazer momentâneo.

Devaneios de loucura curam o tempo.

De coração quebrado o mesmo chora.


Faz parte. 

Dizem os sábios.

Faço parte.

Fazes parte.


As respostas encontradas na expressão corporal. 

O corpo não mente, já o coração esconde-se.

As amarras do manto que o cobre.

Um dia rasgar-se-à.


À descoberta viverá.

Reencontro mais que esperado.

Será? Serei? Serás?


Não há dúvida que somos humanos.

Não há dúvida de como funcionamos.

O controlo.

Esse ninguém o controla.


Quero mais?

Queres mais?

Quero tudo e nada quero.

Da certeza incerta fica.


A ansiedade sente-se até à ponta dos cabelos.

Na voz sente-se a quebra do ar.

Diz-se tudo e nada se diz.

Redundância no corpo.


Olha-me nos olhos e lê.

Leitura que vaga se pode tornar.

No cuidado e na atenção está a chave.

Pois a má interpretação nela poderá cair. 


Queres-me.Quero-te.

Esperar?


Não há tempo a perder. 

Porque ele pode nos perder ao invés.















Acerca de mim

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Simples Poetisa, para quem me considera uma mulher que escreve poesia, e também Poeta, pois escrevo de forma a que a expressão literária seja o verso. Na verdade, gosto simplesmente e profundamente de poesia.