segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Insinuo


O teu olhar cheio de sedução,
Fitou-me no meio da tesão,
Criando tal sofreguidão.

Procuravas sedente um coração,
E cheio de ilusão,
Encheu-nos de emoção.

Sem medo, a destruição,
Gerou a sedutora locução,
Serpente em pele nova vão.

Que comeu a extinção,
De um amor em construção.




Desedium

A fusão dos nossos corpos,

Carne quente sedente,

De paixão, de sexo.


O sangue centraliza-se,

No epicentro carnal,

O suor das nossas peles,

Molha-nos completamente.


Água que corre, que nos lava a alma,

Do desejo, do pecado,

O gemido coroado num festim.


Toco-te sem qualquer pudor,

E sobrecarregas o calor em mim,

Os teus dedos, deslizam entre o meu cabelo,

As minhas mãos percorrem o teu corpo.


Sedento, volto-o de costas para mim,

Agarro-te o cabelo e o som ecoa.


E num mar de fluídos,

O acelerar do nosso alento,

Num contorcer corporal,

Ganham ânimo os gritos.


E num prazer total,

Alcançamos, nirvana absoluta.





Acerca de mim

A minha foto
Simples Poetisa, para quem me considera uma mulher que escreve poesia, e também Poeta, pois escrevo de forma a que a expressão literária seja o verso. Na verdade, gosto simplesmente e profundamente de poesia.