A poeira assentou.
Na vida, tudo continuou.
O tempo não parou.
As pernas continuaram a andar.
E eu corri, até chegar a mim.
O Eu parou e analisou.
O que faltou, ficou.
Sem pressas, sarou.
O ar respirado abafou.
O suor secou.
Nos olhos, relembrou.
As memórias, descartou.
E no seguimento de segundos, vislumbrou.
Tudo o que se tornou.
E a voz descartável, informou.
De que tudo simplesmente mudou.