Com o espaçar das gotas, vejo-me em ti.
Pergunto-me se será possível.
Como decifrar isto, não sei.
Talvez as nuvens nos expliquem como.
As pedras gritam por nós,
Em euforia nos chamam.
Para junto de nós vem o sol,
Sorrindo, fazendo esquecer tudo à nossa volta.
Como se da perfeição se tratasse.
Que será disto?
Sorrir, novamente.
Talvez não importe nada.
Ou com tudo, o medo venha.
As folhas molhadas refletem-nos.
Vozes aquecem o sonho de quem sabe ser verdadeiro.
Talvez esse sonho se torne real e nos trate bem.
Se não, que alguém te trate tão bem, assim como a mim.
A vontade de te prender em mim,
Como cola prendesse o teu corpo ao meu.
O calor emerge pelos poros da nossa vida.
Porque o tempo foge-nos de controle,
Solto como o vento, grunhe.
Num ruído silencioso que me procura.
Intensamente fujo.
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