A fusão dos nossos corpos,
Carne quente sedente,
De paixão, de sexo.
O sangue centraliza-se,
No epicentro carnal,
O suor das nossas peles,
Molha-nos completamente.
Água que corre, que nos lava a alma,
Do desejo, do pecado,
O gemido coroado num festim.
Toco-te sem qualquer pudor,
E sobrecarregas o calor em mim,
Os teus dedos, deslizam entre o meu cabelo,
As minhas mãos percorrem o teu corpo.
Sedento, volto-o de costas para mim,
Agarro-te o cabelo e o som ecoa.
E num mar de fluídos,
O acelerar do nosso alento,
Num contorcer corporal,
Ganham ânimo os gritos.
E num prazer total,
Alcançamos, nirvana absoluta.
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