E assim, a fantasia morreu.
Decomposição natural finita.
A magia, revela-se apenas truque de ilusão.
A cortina finalmente, desceu.
E só, restou no palco.
A peça entregue apenas à memória.
Na madeira, apenas o verniz.
Um conto, por narrar.
Livro cozido na pele.
Os aplausos pelo sonho, ecoaram.
O fogo de artifício queimou.
A chama apagou, rendida a si mesma.
Novo capítulo, por escrever.
Composição de letras.
Personagens velhas misturadas.
Novos passos, gestos, gritos.
Personificação geral.
Compreensão liberta.
Imaginação fértil.
E na redundância da criatividade,
Outro ciclo inicia, conto novo.
Vivendo a glória das palavras,
Nasce a obra.
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