Foste o amor da minha vida,
Aquele intenso, insano e quente.
Não te soube desfrutar da melhor forma,
Mas não era a altura certa para o vivenciar.
O tempo, esse não me ajudou a entender,
Coisas que estavam mesmo ali,
E cega, continuei.
Mas hoje, sei-te melhor do que ninguém.
Tornei-me no teu Eu,
E o meu, amadureceu e compreendeu,
Que há coisas que serão sempre mais fortes,
Do que o corpo ou sobre o controle que tentamos ter.
Há energias que não se explicam,
Apenas se recebem,
Intrínsecas se tornam.
E não existe fuga possível.
Apenas o controle de danos emocionais.
Amei-te, para me amar.
Porque a palavra ou sentimento,
Não teve tempo certo, só validade.
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